70% dos executivos em tecnologia dizem que IA aumenta produtividade

Mais de dois terços (74%) dos executivos especialistas em tecnologia em todo o mundo consideram que a inteligência artificial (IA) está a aumentar a produtividade dos seus trabalhadores, de acordo com um estudo da KPMG hoje divulgado.

Notícia

© Shutterstock

Lusa
17/10/2024 19:40 ‧ 17/10/2024 por Lusa

Tech

KPMG

Esta é uma das conclusões do estudo anual da KPMG -- Global Tech Report 2024 -, que envolveu 2.450 executivos especialistas em tecnologia, oriundos de 26 países, e analisa as estratégias tecnológicas adotadas por empresas em todo o mundo.

 

De acordo com 74% dos inquiridos, a IA "está a contribuir para um aumento de produtividade dos seus colaboradores", mas ainda há "dificuldades em colocar em prática algumas funcionalidades" da inteligência artificial, com menos de um terço (31%) "a conseguirem escalar esta tecnologia para uma produção em larga escala".

Uma larga maioria (77%) manifestaram "preocupação relativamente à possível redução de postos de trabalho devido à IA", segundo o estudo.

Outra das conclusões é o facto de "87% dos inquiridos relatarem um aumento dos lucros devido aos seus investimentos em tecnologia, o que representa um crescimento significativo de 25% em comparação com o de 2023", lê-se no documento.

Entretanto, 78% dos inquiridos revelam "que estão a ter dificuldades para acompanhar o ritmo atual de mudança no mundo".

"À medida que as organizações começam a perceber, concretamente, o resultado dos seus investimentos em tecnologia, é crucial que os líderes tecnológicos se concentrem em estratégias consolidadas, em vez de seguirem tendências e modas", afirma Rui Gonçalves, 'partner' e responsável pela área de tecnologia ('head of technology consulting') da KPMG Portugal, citado em comunicado.

Isso "garantirá que os investimentos continuem a gerar valor de longo prazo", remata.

O relatório aponta ainda que "apenas um terço das empresas escalou com sucsso a IA para a produção".

As organizações "em certos países -- incluindo a China, os EUA, o Reino Unido, a Alemanha, Israel e a Arábia Saudita -- são mais propensas a ter investimentos maduros em IA já a gerar valor", sendo que a a nível setorial, "a produção industrial, as ciências da vida e os cuidados de saúde parecem estar na liderança", lê-se no documento.

O inquérito mostra "que os executivos consideram a segurança dos dados uma prioridade, com 35% dos inquiridos a afirmar que irão concentrar-se em melhorar a proteção dos seus dados nos próximos 12 meses, e 33% a dar prioridade à acessibilidade e à democratização dos dados".

A cibersegurança continua a ser essencial para as empresas, bem como a privacidade, sendo que estes são identificados como "os fatores com maior probabilidade de travar um programa de transformação digital".

Quanto a desafios, "80% dos executivos afirmam que a aversão ao risco faz com que a liderança da organização reaja mais lentamente comparativamente aos seus concorrentes".

Além disso, "uma governação e coordenação deficientes aparecem no topo dos três desafios mais difíceis que prejudicam o progresso da transformação, com 59% a afirmar que a tomada de decisões centralizada reduz a capacidade da sua organização para responder aos sinais do mercado e adotar novas tecnologias".

Leia Também: IA da Google Gemini Live passa a falar em português de Portugal

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas