"É uma decisão difícil", escreveu Paris numa cadeia de mensagens no X, na qual indicou que, com o tempo, a rede social tornou-se "complexa e depois impossível".
"É complexo, porque esta rede reduz o alcance das mensagens factuais e objetivas. É impossível, porque alimenta o discurso de ódio e a desinformação, cuja falta de moderação se torna problemática", explicou.
Paris acrescentou que continuará a operar noutras redes sociais, especialmente na Bluesky, que tem um serviço similar ao do antigo Twitter.
A presidente da Câmara de Paris, Anne Hidalgo, abandonou o X há mais de um ano, em novembro de 2023, considerando que a rede social se tornou uma "arma de destruição em massa das democracias".
Num artigo publicado no jornal Le Monde, Hidalgo recordou que no início o Twitter era "uma ferramenta revolucionária", mas que atualmente "esta plataforma e o seu dono [Elon Musk] agem deliberadamente para exacerbar tensões e conflitos".
Nas últimas semanas, várias cidades, departamentos e regiões francesas comunicaram também o abandono do X. Por exemplo, a região de Nouvelle-Aquitaine fê-lo em novembro e a Bretanha anunciou-o na passada terça-feira.
No mesmo dia, um grupo de 86 associações francesas de solidariedade e ambiente também anunciou o abandono da rede social numa coluna no Le Monde.
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