Em comunicado, a governante sublinhou que as autoridades alemãs estão vigilantes para descobrir e impedir tentativas de interferência estrangeira nas eleições e para proteger os candidatos de crimes e ameaças 'online'.
"As grandes plataformas de Internet são responsáveis pelo que acontece na sua plataforma. Os operadores têm de cumprir a lei e a lei que foi democraticamente acordada na Europa", afirmou depois de uma reunião, em Berlim, com os representantes da Google, Meta, Microsoft, TikTok, X, entre outros.
Faeser afirmou que a análise de conteúdos potencialmente criminosos deve ser reforçada e não limitada.
"Os crimes como ameaças de morte devem ser denunciados de forma mais rápida e consistente às autoridades e devem ser eliminados das plataformas. A publicidade política deve ser claramente reconhecível. Os vídeos manipulados com inteligência artificial [IA] devem ser marcados de forma correspondentemente reconhecível", exigiu a governante alemã.
"E precisamos de mais transparência em relação aos algoritmos, para que não incentivem processos perigosos de radicalização, sobretudo entre os jovens", acrescentou a ministra social-democrata.
As sondagens indicam que o bloco conservador CDU-CSU será o vencedor das eleições de 23 de fevereiro, com cerca de 30% dos votos, enquanto a extrema-direita deverá ficar em segundo lugar, a cerca de 10 pontos.
Leia Também: Polémica no Facebook com páginas de Trump. Eis o que se passou