"Com a decisão, a Starlink pode acrescentar 7.500 novos satélites para operar no Brasil", lê-se no comunicado da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) respondeu assim favoravelmente ao pedido da empresa para aumentar tanto o número de satélites, atualmente 4.408, como as faixas de frequência em que operam em território brasileiro.
A Starlink deve apresentar relatórios periódicos e a Anatel alertou que a área técnica da agência vai acompanhar a implementação das licenças, que são válidas até 2027.
A Starlink começou a operar no Brasil em 2022 e já tem centenas de milhares de clientes, entre empresas e particulares, sobretudo em zonas rurais isoladas da Amazónia.
No ano passado, a empresa envolveu-se numa disputa judicial entre o Supremo Tribunal Federal e a rede social X, também propriedade de Musk, aliado do antigo Presidente Jair Bolsonaro.
Quando o X se recusou a cumprir ordens para remover notícias falsas e se recusou a pagar as multas, o tribunal superior bloqueou as contas da Starlink, considerando que havia "responsabilidade solidária" entre as duas empresas.
Depois da rede social ter pagado as multas, o Supremo Tribunal Federal desbloqueou as contas da Starlink.
Leia Também: Tensão entre Navarro e Musk (que insulta)? "Rapazes serão sempre rapazes"