Cientistas preocupados com bateria do robô 'Philae'

O robô 'Philae' já enviou as primeiras imagens do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, onde pousou na quarta-feira, mas a Agência Espacial Europeia está preocupada com os níveis de bateria do aparelho.

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© Reuters

Lusa
13/11/2014 19:59 ‧ 13/11/2014 por Lusa

Tech

Cometa

É que o robô recebe apenas uma hora e meia de luz solar para recarregar os painéis de bateria, quando deveria ter entre seis e sete horas de exposição solar, para poder estar operacional nos próximos dias.

A Agência Espacial Europeia desconhece a posição exata do Philae, mas sabe-se que se encontra estável, depois de ter pousado, na quarta-feira, na superfície do cometa, que está localizado a 450 milhões de quilómetros do Sol.

O 'Philae' é o primeiro engenho espacial da História a pousar na superfície de um cometa, o que alguns especialistas comparam, em termos de importância científica e complexidade técnica, à chegada à Lua ou à missão japonesa Hayabusa, que em 2005 inspecionou a superfície de um asteróide.

A sonda 'Rosetta', que transportou o robô, chegou em agosto perto do cometa, depois de uma viagem de 10 anos através do sistema solar.

A missão do robô 'Philae' é medir o campo magnético do cometa e realizar testes, até 30 centímetros de profundidade, dos materiais da superfície na fase de atividade máxima, enquanto se aproxima do Sol.

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