Bactérias podem iluminar ruas sem gastar eletricidade

Glowee é uma startup francesa que desenvolveu um sistema de iluminação alternativo.

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© Glowee

Rui Damião
15/03/2016 09:55 ‧ 15/03/2016 por Rui Damião

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Glowee

Lojas, prédios e ruas são algumas das aplicações que a tecnologia da Glowee pode ter, que pretende iluminar vários locais públicos sem gastar electricidade. Como? Através de bactérias.

No site da startup francesa, a empresa explica que esta é a “luz do mar”, uma energia viva que “não precisa de eletricidade e emite muito pouco CO2 e poluição luminosa”. A luz “vem diretamente da natureza”.

Mais de 90% dos organismos marinhos são bioluminescentes, uma reação química regulada por um gene, permitindo que organismos vivos produzam luz naturalmente, explica a Glowee. A startup cultiva as suas bactérias com bioluminescência a partir de lulas para colocarem no seu produto, “uma concha transparente que pode ter qualquer formato”.

À BBC Brasil, Sandra Rey, co-fundadora da startup explica que “a ideia surgiu depois de assistirmos a um documentário sobre os peixes das profundezas marinhas que produzem a sua própria luz”.

A iluminação, que deve começar a ser utilizada em vitrines de lojas francesas a partir de 2017, não vai substituir a iluminação pública porque a luz da Glowee “é fraca”.

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