Lojas, prédios e ruas são algumas das aplicações que a tecnologia da Glowee pode ter, que pretende iluminar vários locais públicos sem gastar electricidade. Como? Através de bactérias.
No site da startup francesa, a empresa explica que esta é a “luz do mar”, uma energia viva que “não precisa de eletricidade e emite muito pouco CO2 e poluição luminosa”. A luz “vem diretamente da natureza”.
Mais de 90% dos organismos marinhos são bioluminescentes, uma reação química regulada por um gene, permitindo que organismos vivos produzam luz naturalmente, explica a Glowee. A startup cultiva as suas bactérias com bioluminescência a partir de lulas para colocarem no seu produto, “uma concha transparente que pode ter qualquer formato”.
À BBC Brasil, Sandra Rey, co-fundadora da startup explica que “a ideia surgiu depois de assistirmos a um documentário sobre os peixes das profundezas marinhas que produzem a sua própria luz”.
A iluminação, que deve começar a ser utilizada em vitrines de lojas francesas a partir de 2017, não vai substituir a iluminação pública porque a luz da Glowee “é fraca”.