António Félix da Costa foi penalizado em três minutos na penúltima prova da temporada da Fórmula E, em Londres. O piloto português viu-lhe ser retirado um 2.º lugar, depois de arrancar de 17.º, por ter um furo lento.
Segundo a FIA, o português da Porsche tinha a pressão do seu pneu dianteiro do lado direito abaixo do mínimo obrigatório e o resultado foi a penalização. Porém, a pressão baixa deveu-se ao furo causado por detritos na pista, o que não deveria dar lugar a qualquer penalização.
Félix da Costa classificou a penalização de "vergonhosa" e esta quinta-feira a Porsche apelou da decisão da FIA.
"Hoje, podemos confirmar que o recurso oficial contra a decisão nº 10 foi apresentado dentro do período de pré-aviso. O António sofreu um furo lento devido a detritos na pista, o que significou que a pressão do seu pneu dianteiro direito caiu abaixo do mínimo prescrito. O dano ocorreu devido a um impacto externo, não foi culpa nossa. Para nós, esta decisão é incompreensível e inaceitável", refere a Porsche, através de comunicado.
"A nossa principal preocupação é um tratamento justo e igualitário no espírito do desporto. Devido ao processo em curso, não faremos quaisquer outras declarações sobre este incidente até que seja tomada uma decisão final pelo ICA (Tribunal Internacional de Recurso)", acrescenta a equipa alemã de Fórmula E.
Caso a penalização seja revertida, António Félix da Costa termina o Mundial como quinto classificado, ao invés de nono, enquanto a Porsche sobe ao terceiro lugar nos Construtores.