Os condutores portugueses verificam o histórico de milhares de automóveis todos os anos, dados que permitem obter uma visão detalhada do mercado de usados em solo nacional. De acordo com a carVertical, em 2024, os modelos BMW eram aqueles que apresentavam a taxa mais elevada de danos - 84,6% dos veículos da marca registavam histórico de danos.
Logo a seguir à BMW estão a MINI (81,3%), Porsche (72,4%), Volkswagen (57,9%) e Seat (54%).
Por outro lado, , as marcas como a Toyota (14,6%), a Opel (17,0%) e a Mazda (19,9%) são as que apresentaram as taxas mais baixas de registo de danos, sendo que os automóveis citadinos pequenos são os que menos se envolvem em acidentes em Portugal.
"Os condutores interessados nestas marcas devem ser particularmente cautelosos e informar-se junto do vendedor sobre eventuais danos e reparações ocorridos no passado. Se não forem minuciosamente inspecionados, estes modelos podem tornar-se uma dor de cabeça para os seus novos proprietários", lê-se no comunicado da carVertical.
É aqui que o potencial comprador precisa de ter especial atenção. Isto porque se o veículo tiver sofrido danos estruturais ou se os airbags tiverem sido acionados, a segurança do veículo pode estar comprometida.
"Muitas vezes, um automóvel é danificado num país, reparado a baixo custo, e depois vendido noutro país. Os EUA importam muitos veículos que sofreram acidentes graves para a Europa. E, em Portugal, os veículos têm acidentes, em média, a cada 5-10 anos. Dado que a idade média dos veículos verificados em Portugal é de 8,5 anos, é provável que estes veículos já tenham sofrido um acidente pelo menos uma vez", afirmou Matas Buzelis, especialista do mercado automóvel e diretor de comunicação da carVertical.
