"O compromisso politico relativo a abril de 2024, quanto às carências habitacionais de 26 mil famílias, continua a ser prosseguido através do Programa 1.º Direito e é com esse objetivo que temos estado a articular permanentemente com os municípios", começa por declarar a secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves, ao Notícias ao Minuto.
O Governo tinha definido 2024 como o ano para a resolução dos problemas habitacionais, recorde-se, através da entrega de casas a famílias carenciadas. De acordo com a calendarização do PRR, a meta só deverá ser atingida dois anos depois do objetivo. Esta informação foi avançada pelo jornal Público na quarta-feira.
Ainda assim, para Marina Gonçalves, "isso não invalida a existência de um instrumento de financiamento (PRR)."
Depois de o Notícias ao Minuto ter entrado em contacto, esta quarta-feira, com o gabinete de comunicação do Ministério de Infraestruturas e Habitação e com o gabinete da secretária de Estado da Habitação, para obter declarações.
Marina Gonçalves revelou, esta quinta-feira, que esta falta de incumprimento não invalida o Plano de Recuperação e Resiliência "que deve ser aproveitado para reforçar o apoio direto que o Estado dá para o 1.º Direito e que tem um âmbito temporal até junho de 2026 e que por isso é nesse horizonte que está pensado.”
Saliente-se que de acordo com os documentos do PRR, o número de famílias carenciadas aumentou e a execução do programa, que inicialmente determinava o ano de 2024 como o objetivo para a resolução das carências habitacionais, não estará a acompanhar esse aumento.
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