O compromisso foi assinado entre a empresa privada que desenvolve soluções de tecnologias de informação e comunicação (TIC) e o Organismo de Produção Artística (Opart), empresa gestora do TNSC, de acordo com um comunicado hoje divulgado.
O objetivo, segundo o TNSC, é "dotar o edifício de soluções orientadas para a sua modernização e adaptação ao novo contexto digital".
Contactado pela agência Lusa, o teatro precisou que o protocolo será concretizado através da "instalação de rede 'wifi', interna (trabalhadores e artistas convidados) e externa (público), em todo o teatro, e de VOIP (voz sobre IP-Internet Protocol), numa solução integrada de tecnologias de informação e de equipamentos".
Datado de 1793, e classificado como Monumento Nacional, o edifício do TNSC "coloca desafios de convergência digital que a experiência, conhecimento e inovação da Huawei irá endereçar através da instalação de equipamentos e da disponibilização de soluções integradas na área das redes de telecomunicações, tecnologias de informação, dispositivos inteligentes e serviços de 'nuvem'", indica aquele organismo no comunicado.
Com esta parceria, que se estende à temporada 2020-2021, a Huawei adquire o estatuto de mecenas do Teatro Nacional de São Carlos, acrescenta.
Para o Conselho de Administração do Opart, representado por Alexandre Miguel Santos e Anne Victorino d'Almeida, "o estabelecimento desta parceria é fundamental para aproximar o TNSC dos artistas e do público, assegurando uma convergência inadiável e sustentada com a sociedade civil".
Por seu turno, Tony Li, CEO da Huawei em Portugal, citado pelo teatro, disse, na assinatura, que a empresa "está muito orgulhosa por esta parceria com uma das instituições artísticas mais importantes do país".
"Estamos empenhados em apoiar as organizações portuguesas nos seus processos de transformação digital e muito satisfeitos por levar o digital a um edifício que reúne em si tanta História, mas que tem os olhos postos no futuro", acrescenta, também citado na nota.
O TNSC apresenta temporadas regulares de ópera e de música coral e sinfónica, e reúne a Orquestra Sinfónica Portuguesa, cuja maestrina titular é Joana Carneiro, e o Coro do Teatro Nacional de São Carlos, cujo maestro titular é Giovanni Andreoli.
Desde outubro de 2019 que a direção artística é assegurada por Elisabete Matos.