Joaquin Phoenix vence categoria de Melhor Ator por 'Joker'
Joaquin Phoenix venceu esta noite o seu primeiro Óscar pela interpretação de Arthur Fleck em 'Joker', de Todd Phillips. É o segundo ator a ganhar um Óscar por interpretar o vilão 'Joker', depois do prémio entregue a Heath Ledger, a título póstumo.
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Cultura óscares 2020
Depois de um Bafta, um Globo de Ouro, um Critics Choice Award e um SAG Award, Joaquin Phoenix ‘limpa’ também o Óscar de Melhor Ator, a categoria de onde não se esperava surpresa.
Este é o primeiro Óscar para o norte-americano, que esteve antes nomeado pelos seus papéis como ator secundário em ‘Gladiator’ (2000) e como ator principal em ‘Walk the Line’ (2005) e ‘The Master’ (2012).
"Não me sinto acima de nenhum dos meus colegas nomeados", começou por dizer Joaquin, cujo discurso era um dos mais aguardados da noite. O norte-americano, fazendo jus ao ativismo que tem feito junto das minorias, dirigiu o seu discurso às "injustiças". Pediu para que os seres humanos parem de lutar entre si e parem de esgotar os recursos naturais, colocando ênfase na crueldade da indústria animal.
Joaquin Phoenix terminou o seu discurso com uma frase escrita pelo seu falecido irmão, River Phoenix, aos 17 anos de idade: "Salva com amor e a paz seguir-se-á".
#Oscars Moment: Joaquin Phoenix wins Best Actor for his work in @jokermovie. pic.twitter.com/M8ryZGKGHV
— The Academy (@TheAcademy) February 10, 2020
A interpretação de Phoenix neste thriller psicológico em tons de neo-noir, realizado por Todd Phillips, foi amplamente elogiada pelos seus pares e pela crítica. Na pele de Arthur Fleck, o ator de 45 anos permitiu-se a novas amplitudes, com uma interpretação intensa e física de um homem à margem e no limite.
Fleck é típico tipo solitário e estranho, que vive com a mãe (Frances Conroy) em condições muito difíceis e sofre de um distúrbio neurológico que lhe espoleta um riso incontrolável nas alturas de maior stress ou tristeza, um antagonismo que, de resto, encontra paralelo na sua profissão: palhaço.
Phoenix trabalha no cinema e na televisão desde muito jovem, mas o papel que chamou a atenção para o seu talento foi o de ‘Commodus’ em ‘Gladiator’ (2000), realizado por Ridley Scott, com o qual conseguiu a sua primeira nomeação aos Óscares. Outros filmes de nota incluem ‘Signs’ (2002), ‘The Village’ (2004), ‘Hotel Rwanda’ (2004) e ‘Her’ (2013).
Os outros nomeados nesta categoria eram Adam Driver em 'Marriage Story', Leonardo DiCaprio em 'Once Upon a Time... in Hollywood', Jonathan Pryce em 'Two Popes' e Antonio Banderas em 'Pain and Glory'.
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