Falta de espetáculos? Músicos da Guiné-Bissau querem apoio do Estado

O presidente da associação de músicos da Guiné-Bissau, Justino Delgado, anunciou hoje que vai exigir ao Estado subvenções para os artistas que estão há cerca de um ano sem trabalhar devido à ausência de espetáculos.

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Lusa
22/02/2021 17:59 ‧ 22/02/2021 por Lusa

Cultura

Covid-19

Para evitar a propagação do novo coronavírus, as autoridades guineenses têm estado a decretar estados de emergência, de calamidade ou de alerta. Neste momento o país está em estado de calamidade da saúde.

O presidente da associação de músicos da Guiné-Bissau disse que o Estado devia "olhar mais" para os artistas, por serem os "mais penalizados" com a pandemia de covid-19.

Justino Delgado afirmou que a conferência de imprensa serviu para demonstrar a "indignação pela forma como os artistas têm sido tratados" pelo Governo.

"Durante este confinamento os artistas estão a passar mal e nada foi feito para os ajudar", declarou Justino Delgado, que vai agora "exigir justiça" que passa, entre outras medidas, pela atribuição de subvenções.

O presidente da associação de músicos da Guiné-Bissau vai entregar ao Governo e ao Alto Comissariado para a Covid-19 um documento com propostas de medidas que devem ser adotadas para "minimizar o sofrimento" dos artistas.

"Todo o mundo está a trabalhar, por que não os músicos?", questionou Justino Delgado, considerando inconcebível o tratamento que é dado aos artistas, salientando que nos outros países as autoridades encontraram soluções para atenuar a situação.

Justino Delgado considerou o artista como servidor público e destacou que muitos já produziram obras com valor científico pelo que mereciam outro tratamento, no lugar de continuarem a mendigar ajudas, frisou.

Delgado perguntou ainda se é digno que um artista, chefe de família, tenha que roubar ou pedir esmolas para sobreviver.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.466.453 mortos no mundo, resultantes de mais de 111 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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