O prémio destina-se a investigadores de qualquer nacionalidade, de universidades portuguesas ou estrangeiras, que estudem e produzam conhecimento, através de um artigo de investigação histórica, "sobre qualquer temática e problemática relativa à história das resistências anticoloniais e dos impérios coloniais", refere a organização.
"O artigo poderá incidir sobre qualquer contexto geográfico mundial e sobre qualquer período histórico, da atualidade ao século XV", lê-se no comunicado.
A primeira edição do Prémio Amílcar Cabral foi "anunciada simbolicamente a 10 de junho", Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, pela EGEAC, a empresa municipal que gere os equipamentos culturais de Lisboa, incluindo o Padrão dos Descobrimentos.
O prémio, que tomará a forma de uma bolsa de investigação, é também uma iniciatica do Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa.
O júri da primeira edição do prémio é composto por António Tomás (Universidade de Joanesburgo), Francisco Bethencourt (King's College London) e Manuela Ribeiro Sanches (Instituto de História Contemporânea).
O prémio foi batizado com o nome do político e intelectual Amílcar Cabral (1924-1973), um dos fundadores do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e que "contribuiu de forma singular para o fim do colonialismo europeu em África".
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