Ana Luísa Amaral está nomeada para o prémio por indicação conjunta da DGLAB e da Organização de Estados Ibero-americanos (OEI-Portugal), que sublinham "o contributo inquestionável" da escritora "para o património cultural do espaço ibero-americano".
A Feira Internacional do Livro de Guadalajara, considerada a mais importante feira literária em espanhol, atribui, desde 1991, um prémio literário em línguas românicas, tendo já reconhecido trinta autores. Em 2020, o prémio foi atribuído a Lídia Jorge.
Nascida em Lisboa, em abril de 1956, a escritora e professora universitária Ana Luísa Amaral, tradutora de romancistas e poetas, é doutorada em Literatura Norte-americana pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde foi professora.
A viver em Leça da Palmera desde a infância, Ana Luísa Amaral tem dezenas de títulos de poesia publicados, desde "Minha Senhora de Quê" (1990), além de já ter escrito teatro, ficção e vários livros para crianças.
A sua obra encontra-se traduzida e publicada em várias línguas e países, tendo obtido numerosas distinções, como o Prémio Literário Correntes d'Escritas, o Premio Letterario Poesia Giuseppe Acerbi e o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores.
Esta semana, a Universidade de Évora entregou a Ana Luísa Amaral o Prémio Vergílio Ferreira, que lhe fora atribuído este ano, pelo conjunto da obra.
Em maio passado, recebeu o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana, também pelo conjunto da obra, e, um mês depois, o Prémio Literário Francisco de Sá de Miranda 2021.
Em 2020, a associação das Livrarias de Madrid deu o prémio de Livro do Ano, na área de Poesia, à edição espanhola de "What's in a name", de Ana Luísa Amaral.
A Feira Internacional do Livro de Guadalajara decorrerá em novembro, no México.
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