Sediada em Vila Real, a Filandorra celebra o teatro, cujo dia mundial se assinala a 27 de março, com "espetáculos para todos os públicos".
Durante todo o mês, segundo explica hoje em comunicado, a companhia vai apresentar peças de autores da dramaturgia portuguesa, como Gil Vicente e Almeida Garrett, bem como do autor contemporâneo Alexandre Parafita, num total de 31 representações nos palcos das aldeias, vilas e cidades de cinco distritos (Bragança, Guarda, Porto, Vila Real e Viseu).
A edição deste ano é dedicada ao público mais jovem, dando continuidade aos ciclos de teatro para as escolas, com a representação de "Auto da Barca do Inferno" e a "Farsa de Inês Pereira" de Gil Vicente, de "Frei Luís de Sousa" de Almeida Garrett e ainda "Diabos e Diabritos num saco de mafarricos" de Alexandre Parafita.
A aposta vai, de acordo com a Filandorra, para a "formação de novos públicos e futuros espetadores para o teatro" e a iniciativa teve início em Vinhais, mas será também dada uma atenção especial aos idosos.
Nesse sentido e em parceria com o município de São João da Pesqueira, no âmbito do programa "Cultura Para Todos", a companhia vai levar o teatro às instituições particulares de solidariedade social (IPSS) do concelho, "privilegiando o encontro e o diálogo entre utentes e atores", numa experiência que visa sobretudo proporcionar aos que estiveram "isolados" ao mundo durante a pandemia "momentos de alegria e comunhão a partir do teatro".
Depois, a 20 de março, a localidade de Pombal de Ansiães, em pleno Parque Natural do Vale do Tua, será o palco para a peça "Pranto de Maria Parda", seguindo-se Vila Nova de Foz Côa, com teatro para as escolas a partir de Gil Vicente e Almeida Garrett nos dias 23 e 24.
As celebrações do Dia Mundial do Teatro serão centralizadas no Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego, com a representação de "Frei Luís de Sousa" de Almeida Garrett e no auditório do Centro Cultural Solar Condes de Vinhais com a representação de "O Velho da Horta de Gil Vicente".
"A Filandorra celebra assim o teatro relembrando as obras e autores mais importantes da dramaturgia clássica portuguesa, num total de 31 representações para todos os públicos, dos mais novos aos mais velhos, afirmando o teatro como linguagem universal de todos e para todos", salientou a companhia.
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