Com curadoria de Manuel Costa Cabral e Pedro Tropa, a mostra percorre o trabalho da autora, professora da Universidade Nova de Lisboa, historiadora de arte e autora de vários livros sobre Gil Vicente, o teatro do século XVI e a pintura portuguesa do Renascimento.
Dividida em quatro secções, a exposição reúne cerca de 20 'polaroids' e 300 autorretratos, tirados em máquinas Photovision, nos metros de Paris, cidade onde viveu vários anos no exílio, e onde se doutorou, na Universidade de Sorbonne, com uma tese sobre a simbólica do traje em Gil Vicente, e na École du Louvre, onde se diplomou.
Na Appleton, o visitante poderá conhecer o enquadramento do trabalho e imagem da artista, nascida em 1943, que usou o autorretrato como meio de expressão, e algumas obras inéditas, uma série de 'vanitas' a cor e a preto e branco, resultado da sua paixão em fazer "efeitos especiais" com poucos meios.
Académica e fotógrafa, tem trabalhado como docente em literatura e cinema em várias instituições, e apresentado o seu trabalho em galerias, museus e publicações em Portugal e no estrangeiro.
"Fragmentos de um discurso", "Retratos de Poetas", "Anatomia de um rosto", "Le temps", "A Roda do Tempo", "Faces da Melancolia", "A Mulher sem Sombra", "50 Rostos" são algumas das exposições que realizou em Macau, Lisboa, Porto e Faro.
A exposição "Arquivo", de entrada gratuita, ficará patente até 10 de maio, das 14:00 às 19:00.
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