Este ano, o cartaz do EDP Cool Jazz repartiu-se por sete dias, ao longo do mês de julho, e incluiu artistas como John Legend, Paul Anka, Diana Krall, Jorge Ben Jor, Jordan Rakei, Miguel Araújo, Jéssica Pina, Moses Boyd, Mimi Fores, Tiago Nacarato, Aníbal Zola e João Espadinha.
De acordo com Karla Campos, nos vários concertos, estiveram no recinto do festival, criado Hipódromo Manuel Possolo e no Parque Marechal Carmona, cerca de 43 mil pessoas.
A 17.ª edição incluiu ainda as Cascais Lazy Sessions, aos domingos, entre as 19h00 e as 21h00, nos jardins da Casa das Histórias Paula Rego, com entrada gratuita.
Como tantos outros festivais, também o CoolJazz teve uma pausa forçada de dois anos devido à pandemia da covid-19.
Este ano, o festival conseguiu "sobreviver às questões dos aeroportos e das companhias aéreas", que acabaram por levar a alguns ajustes nos cartazes de alguns eventos, mas, "na montagem e no decorrer, em algumas áreas", a organização enfrentou "algumas dificuldades, porque há falta de recursos humanos, como é conhecido".
"No 'backstage' sentimos mais dificuldade para fazer as coisas acontecer. Mas, à hora, aconteceu tudo como era previsto", partilhou a promotora.
"Tivemos momentos um bocadinho mais difíceis, tempos de logística que tivemos de rever e reformular, para que as coisas estivessem prontas a tempo e horas. E na restauração, nos dias em que houve mais público, não foi sempre possível os concessionários terem mais pessoas a trabalhar, porque há falta de mão-de-obra", exemplificou, salientando que se "conseguiu, dentro do possível, contornar as situações".
A equipa da promotora Live Experiences já prepara agora a 18.ª edição, que "está confirmada para julho de 2023, no mesmo local e com o mesmo formato", mas "sem o patrocinador principal, a EDP", e com um novo logotipo.
"O festival volta ao nome inicial, CoolJazz, uma vez que a EDP sai da música e, neste caso, do festival", disse Karla Campos.
A organização está agora "aberta e pronta a receber novos patrocinadores".
"Estamos já há algum tempo a conversar com parceiros. Além da EDP, o festival tem tido outras marcas associadas e relações duradouras com bastantes marcas. Estamos com conversas a decorrer", contou, salientando que o patrocinador principal "não tem necessariamente que ser um 'naming', há outras formas de as marcas estarem presentes, sem ser só pelo nome".
Quando questionada sobre os nomes das empresas, Karla Campos respondeu que "o segredo é e sempre será a alma do negócio".
Seja quais forem as marcas que se associem ao festival, em 2023, a promotora garante "um bom cartaz", cujos nomes deverão começar a ser anunciados em "outubro, novembro".
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