Leonardo Da Vinci pode ter feito experiências químicas quando pintou as suas obras-primas Mona Lisa e A Última Ceia, uma vez que foi encontrado um componente raro chamado plumbonacrite nas pinturas em questão, revelou um artigo recentemente publicado no Journal of The American Chemical Society.
De acordo com a publicação, o plumbonacrite forma-se quando se junta alvaiade (branco de chumbo) e óxido de chumbo (um composto altamente tóxico) e esta mistura entra em contacto com as tintas de óleo.
Esta combinação era frequentemente utilizada por artistas posteriores a Da Vinci, como Rembrandt, para secar a tinta. Contudo, é a primeira vez que este composto é detetado numa pintura renascentista italiana.
A descoberta foi feita a partir da análise a pequenas amostras de tinta dos dois quadros, conduzidas por uma equipa de especialistas do Centro Nacional de Investigação Científica de França, com a ajuda do supermicroscópio europeu ESRF.
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