Da Vinci usou mistura rara de componentes químicos na Mona Lisa

Solução era utilizada por pintores posteriores ao artista, mas nunca tinha sido encontrada numa pintura renascentista italiana.

Notícia

© Reuters

Notícias ao Minuto
26/10/2023 09:57 ‧ 26/10/2023 por Notícias ao Minuto

Cultura

Arte

Leonardo Da Vinci pode ter feito experiências químicas quando pintou as suas obras-primas Mona Lisa e A Última Ceia, uma vez que foi encontrado um componente raro chamado plumbonacrite nas pinturas em questão, revelou um artigo recentemente publicado no Journal of The American Chemical Society.

De acordo com a publicação, o plumbonacrite forma-se quando se junta alvaiade (branco de chumbo) e óxido de chumbo (um composto altamente tóxico) e esta mistura entra em contacto com as tintas de óleo.

Esta combinação era frequentemente utilizada por artistas posteriores a Da Vinci, como Rembrandt, para secar a tinta. Contudo, é a primeira vez que este composto é detetado numa pintura renascentista italiana.

A descoberta foi feita a partir da análise a pequenas amostras de tinta dos dois quadros, conduzidas por uma equipa de especialistas do Centro Nacional de Investigação Científica de França, com a ajuda do supermicroscópio europeu ESRF.

Leia Também: Exposição em Lisboa retrata história do teatro ibérico com Gil Vicente

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas