Já o tinha dito durante o concerto e voltou a repeti-lo. Gisela João estava "muito feliz" por estar no Festival Músicas do Mundo. Não fosse o vento ter-lhe "tramado a vida" e o dia teria sido perfeito, disse aos jornalistas, no final de um concerto que atraiu muita gente.
"Adoro este festival. Gosto do ambiente, gosto das músicas escolhidas para ter aqui", realçou, confessando que ficou "atordoada" com o seu antecessor em palco, o iraniano Mohammad Reza Mortazavi, "de tão bom que é".
Gisela João gosta do festival de Sines por ter "sempre um clima de festa", assinalou.
"Quando se está no palco, isso sente-se e depois, às vezes, dou por mim a fazer coisas com a voz que eu nem sequer consigo fazer", realçou.
Do público, sentiu que a estava a acompanhar.
"Não tenho medo dessa coisa de o fado ter umas músicas mais lentas (...). Quando a música é boa, a base é boa, toca a toda a gente, queiras dançar ou não, se estiveres a ouvir uma música mesmo boa, tu não te importas de não estar a dançar", afirmou.
Gisela João não poderá ficar em Sines para ver outros concertos, mas, se pudesse, "fica a ouvir tudo".
"Gosto de música em geral, acho que quem trabalha com música, principalmente, tem que ouvir todos os géneros de música", destacou.
A penúltima noite da 16.ª edição do Festival Músicas do Mundo conta ainda com as atuações de Tigran (Arménia/EUA), Anthony Joseph (Trinidad), Mó Kalamity & The Wizards (França/Cabo Verde) e ShazaLaKazoo (Sérvia).
