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Morreu o artista plástico Luís Camacho aos 68 anos

O artista plástico Luís Camacho morreu hoje, aos 68 anos, vítima de doença oncológica, numa unidade hospitalar, em Lisboa, revelou à agência Lusa fonte próxima da família.

Morreu o artista plástico Luís Camacho aos 68 anos
Notícias ao Minuto

14:20 - 11/06/24 por Lusa

Cultura Luís Camacho

Lisboa, 11 jun 2024 (Lusa) -- O artista plástico Luís Camacho morreu hoje, aos 68 anos, vítima de doença oncológica, numa unidade hospitalar, em Lisboa, revelou à agência Lusa fonte próxima da família.

De acordo com a mesma fonte, o funeral do artista, natural de Moura, distrito de Beja, decorrerá na quarta-feira, às 11:45, naquela cidade do Alentejo, onde será sepultado.

Nascido em 1956, Luís Camacho estudou na Escola António Arroio e na Escola Superior de Belas-Artes, em Lisboa, onde viveu e trabalhou, num percurso artístico inserido na geração dos anos 1980, que renovou a arte contemporânea portuguesa, e da qual fazem parte, entre outros, Pedro Cabrita Reis, José Pedro Croft, Pedro Calapez e Pedro Casqueiro.

Com uma obra vasta e variada, incluindo a pintura, o desenho e a cerâmica, expôs pela primeira vez em 1974, e na sua obra inicial optou por desenhos e pinturas a acrílico adotando formatos esguios de figuras-signos transparentes, de grandes dimensões, num fundo indefinido, segundo dados da Infopédia.

Os títulos que deu às suas obras oscilam entre a visualidade genérica e o apelo à livre associação de imagens, como 'Paisagem para Um Fruto' (1983), 'Sítio' (1986), 'Amo-te' (1986) e 'Carne' (1988).

Na década de 1980, foi representado pela Galeria Leo, no Bairro Alto, e nos anos 1990 pela Galeria Palmira Suzo, na Rua das Flores.

É também autor de obras de arte pública, entre as quais o grande painel de azulejos da Rua da Mãe de Água, no Príncipe Real, criada no âmbito do projeto Sétima Colina, da Lisboa 94 - Capital Europeia da Cultura.

Era amigo do artista plástico e poeta Mário Cesariny (1923-2006), "que constituiu sempre para ele uma referência moral de liberdade e de libertação", recordou à Lusa fonte próxima do artista: "A sua atitude discreta e reservada, levava a que não estivesse tão visível quanto merecia".

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