O Rock in Rio Lisboa vai regressar em 2026, novamente no Parque Tejo, para onde o festival se muda definitivamente, foi este domingo anunciado.
O anúncio foi feito numa conferência de imprensa, onde marcaram presença Roberta Medina, vice-presidente executiva do Rock in Rio, e Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa.
"A próxima edição do Rock in Rio Lisboa está confirmada nesta casa linda que é o Parque Tejo", afirmou Roberta Medina.
A organização justifica a mudança oficial da Cidade do Rock para o Parque Tejo com um estudo, realizado pela Multidados, no qual 70% dos participantes consideraram melhor a transição da Bela Vista para o Parque Tejo, num universo de 1200 participantes. Segundo um comunicado, este estudo apresenta uma margem de erro de 3,99% e grau de confiança de 95%.
A organização fala ainda de uma edição histórica, com mais de 300 mil pessoas, 14.500 credenciados, entre 'staff' e jornalistas, e três de quatro dias esgotados.
Recorde-se que, após o primeiro fim de semana do evento, o Portal da Queixa veio revelar que as queixas sobre a décima edição do festival tinham disparado 97% face à totalidade da edição de 2022, relacionadas, essencialmente, com problemas com os bilhetes, com a falta de organização, má qualidade do som e falta de resposta na alimentação. Face ao sucedido, a organização do Rock in Rio Lisboa admitiu alguma falhas e decidiu fazer alguns ajustes para este fim de semana.
Desde que se estreou em Portugal, em 2004, o recinto do festival foi sempre erguido no Parque da Bela Vista, tendo este ano acontecido, pela primeira vez, no Parque Tejo.
Aquele espaço, que começou a ser recuperado para acolher, em agosto do ano passado a Jornada Mundial da Juventude, voltará a estar acessível ao público em geral, "parcialmente", a partir de 15 de julho.
De acordo com Roberta Medina, a partir desse dia "a população pode voltar a passear no Parque Tejo".
Com o Parque Tejo sem grandes alterações desde agosto do ano passado, o espaço estará novamente acessível com algumas infraestruturas deixadas no local pelo festival.
"Vamos deixar uma unidade de casas de banho permanentes, vamos entrar em detalhes com a Câmara Municipal de Lisboa e as Juntas de Freguesia para ver se deixamos algumas mesas para picnics", referiu Roberta Medina.
As portas da 'cidade do rock' abriram hoje às 13h00, pela última vez este ano. E a essa hora já largas centenas de pessoas estavam à espera para entrar.
Hoje, a lotação está esgotada, sendo esperados 80 mil espetadores, à semelhança do que aconteceu nos dias 15 e 16 de junho.
Segundo Roberta Medina, ter três dias esgotados é "algo que nunca tinha acontecido no Rock in Rio Lisboa".
No sábado, de acordo com a organização, estiveram na 'cidade do rock' 60 mil espetadores.
O 10.º Rock in Rio encerra hoje com Aitana, Ne-Yo, Camila Cabello e Doja Cat, no Palco Mundo, o principal do festival.
Nos outros palcos atuarão, entre outros, Pedro Sampaio, Luísa Sonza, Anselmo Ralph, ProfJam, MC Cabelinho, Veigh e April Ivy.
[Notícia atualizada às 15h34]
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