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"Ao esculpir paisagens urbanas, padrões e rostos, desvendo histórias humanas enterradas no nosso passado e presente coletivos", afirmou o artista visual nas redes sociais, a propósito de 'Multitude'.
De acordo com o MIMA - Millennium Iconoclast Museum of Art, a exposição apresenta instalações, vídeo, cartazes, murais e paisagens urbanas que representam a visão do artista português sobre "a relação entre as pessoas e as cidades".
'Multitude -- Esculpir memórias na era digital' ocupará vários espaços do MIMA, ficará patente até janeiro de 2025 e tem entrada gratuita.
A exposição abre ao público na mesma semana em que Vhils inaugurou um mural no coração de Bruxelas e que é uma compilação de várias revoluções democráticas pela Europa, incluindo a dos Cravos, em Portugal.
"Toda a obra foi um levantamento das várias revoluções e de várias histórias da Europa, tem vários elementos de padrões, tens o cravo também que tem que ver com a ligação à Revolução dos Cravos", contou Alexandre Farto à agência Lusa, durante a inauguração do mural.
Nascido em 1987, Alexandre Farto cresceu no Seixal, onde começou por pintar paredes e comboios com 'graffiti', aos 13 anos, antes de rumar a Londres, para estudar Belas Artes, na Central Saint Martins.
Captou a atenção a 'escavar' muros com retratos, um trabalho que tem sido reconhecido a nível nacional e internacional, e que já levou o artista a vários cantos do mundo.
Além de várias criações em Portugal, Alexandre Farto tem trabalhos em países e territórios como a Tailândia, Malásia, Hong Kong, Itália, Estados Unidos, Ucrânia e Brasil, alguns dos quais envolvendo comunidades locais.
Está representado em várias coleções de arte públicas e privadas.
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