Em comunicado, a organização revela que a edição de 2025 pretende "abrir novas rotas de programação" e "dar continuidade ao trabalho de descoberta musical, criação colaborativa e ação ao lado da comunidade açoriana que o festival tem vindo a alimentar desde a sua primeira edição".
Ao todo, vão ser 60 artistas e coletivos artísticos (22 dos quais residentes nos Açores), 12 "caminhadas performativas" e "quatro concertos surpresa" que vão procurar estimular a "relação com o património cultural e natural" da ilha de São Miguel.
O Tremor vai apresentar, também, sete projetos de residências artísticas e uma "proposta de performances imersivas" do coletivo berlinense 33 intitulada "Arrepio".
Da programação do festival constam as atividades "Na Nossa Mesa" e "Cozinha Comunitária", que vão permitir a "exploração da culinária típica da ilha", e Mini-Tremor, dedicado às crianças, que este ano vai ter lugar no convento de Santo António, na Lagoa.
Na edição de 2025 do Tremor vai manter-se a parceria com a Associação de Planeamento Familiar para dar "continuidade ao trabalho de promoção da segurança e diversidade" com a "criação de um espaço de informação e acompanhamento, uma zona para mediação de eventuais conflitos decorrentes de assédio e importunação".
Entre os artistas do festival estão confirmadas as atuações de Ana Lua Caiano, Anita & Olan Nemet, José Pinhal Post-Mortem Experience, Peaking Lights, Oko Ebombo, 800 Gondomar, Quebra, Kassie Krut, Lumina, La Blanckie ou Blanco Teta.
Vai acontecer, ainda, o espetáculo original Paredes (Ben Chasny a Norberto Lobo), a colaboração entre a Escola de Música de Rabo de Peixe com o saxofonista francês Guillaume Perret e atuação de Som Sim Zero (que junta Associação de Surdos da ilha de São Miguel com a Escola de Música de Rabo de Peixe e os "Onda Amarela").
Os passes gerais para o festival Tremor já estão esgotados, estando disponíveis os bilhetes de fim de semana para os espetáculos de dia 11 e 12 de abril no Coliseu Micaelense e Portas do Mar, em Ponta Delgada.
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