Intitulada ‘Um novo século consigo’, a exposição é inaugurada na residência consular portuguesa e vai estar patente ao público até 31 de julho.
A mostra está dividida em quatro áreas temáticas, como explicou Pedro Cardoso, administrador delegado do banco em Macau.
"A primeira parte é dedicada à função emissora de moeda do banco e serão mostradas cerca de 23 emissões e algumas moedas e cédulas que foram, por exemplo, moeda de troca durante a segunda guerra mundial", disse.
Na primeira zona da exposição será ainda exibida a primeira nota de Macau, emitida em 1905 e com um valor facial de cinco patacas, acrescentou.
Depois, a exposição percorre a função da instituição como banco comercial, a responsabilidade social do BNU e o banco como parte integrante do grupo Caixa Geral de Depósitos na plataforma de cooperação entre a China e os países de língua portuguesa.
"O BNU tem sido pioneiro em alguns serviços em Macau, desempenha anualmente um papel social relevante com apoios a instituições de solidariedade ou atribuição de bolsas e prémios em sete instituições de ensino e está integrado num grupo presente em sete países de expressão portuguesa, onde é líder de mercado em cinco", salientou Pedro Cardoso.
Sem nunca esquecer o passado do banco, do qual "todos se orgulham", Pedro Cardoso releva a exposição como um "olhar sobre o futuro, sobre as oportunidades e desafios que se colocam à instituição quer em Macau, quer a partir de Macau para a lusofonia no quadro da cooperação entre a China e os países de língua portuguesa".
"Temos muito orgulho no nosso passado, mas olhamos para o futuro com um conjunto de oportunidades e desafios que são importantes e onde queremos participar", disse.
A percorrer todo o espaço da exposição estará uma cronologia com algumas das mais importantes datas para o banco e documentação importante do próprio estabelecimento do Banco Nacional Ultramarino em Macau.
A mostra será inaugurada com a presença do chefe do Executivo, Fernando Chui Sai On, do primeiro líder do Governo de Macau, Edmund Ho, e dos secretários para a Economia e Finanças, Lionel Leong, e para Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam.