Gelmisa alcançou um novo recorde pessoal, ao retirar mais de três minutos à marca de 2.12.38 estabelecida em 2018, na cidade chinesa de Dalian, e impôs-se nos quilómetros finais ao queniano Victor Kiplimo (02:10.56 horas), que também 'pulverizou' a marca individual de 2:11.04 obtida em maio em Copenhaga, na Dinamarca.
Em terceiro lugar ficou o etíope Debele Belda, que terminou os 42,195 quilómetros no Porto com o tempo de 02:14.22.
O melhor português em prova foi Carlos Costa, atleta do São Salvador do Campo, que completou a maratona ao fim de 02:21.56 horas, fixando-se na sétima posição da geral.
Na competição feminina, a vencedora foi a etíope Bontu Bekele Gada, que melhorou o seu recorde pessoal com o tempo de 02:33.38, superando as compatriotas Mestawot Tadesse (02:39.14) e Genet Getaneh (02:40.59), segunda e terceira classificadas, respetivamente.
Rosa Madureira, do AD Marco 09, foi a melhor portuguesa, ao terminar na quinta posição, com 02:49.53 horas.
O evento portuense voltou a receber o nível de bronze da Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF), distinção que atesta a qualidade de uma das provas pertencentes ao circuito mundial das maratonas.
Além da distância olímpica, o certame englobou ainda uma corrida de 15 quilómetros e com vertente solidária, já que as receitas revertem a favor da Associação Portuguesa de Osteoporose, bem como uma caminhada de seis quilómetros, destinada a todas as classes etárias e sem fins competitivos.
De acordo com a organização inscreveram-se mais de 16.000 pessoas de 75 nacionalidades (44% dos inscritos são atletas internacionais) nas três provas, sendo que a vertente de maior distância conta com cerca de 6.000 participantes.
A 16.ª edição da Maratona do Porto percorreu artérias dos concelhos de Porto, Vila Nova de Gaia e Matosinhos.