O documento "Visão 2020-23, por um futebol verdadeiramente global, configura um plano para modernizar o mundo do futebol, torná-lo cada vez mais inclusivo e marcar o caminho até ao dia em que tenhamos pelo menos 50 seleções e, outros tantos clubes de todos os continentes, no mais alto nível competitivo", disse Infantino.
Segundo informou a FIFA em comunicado, os onze objetivos base para um futebol global são "modernizar a estrutura reguladora de futebol, aumentar os ingressos de maneira sustentável para continuar a reinvestir no futebol, aumentar a eficiência e eficácia da organização, garantir o êxito das nossas competições mais emblemáticas e globalizar as nossas competições".
A estes objetivos acrescenta "incrementar a competitividade à escala global, maximizar a nossa influência no desenvolvimento global do futebol, incrementar o crescimento do futebol feminino, aproveitar a tecnologia no futebol, salvaguardar valores positivos no futebol e influenciar a sociedade graças ao poder do futebol".
Para Gianni Infantino, estes objetivos assentam em quatro pilares, que vão desde a organização de torneios sustentáveis e a criação de mais oportunidades para os membros sediarem torneios da FIFA, à luta contra o racismo e o resto das formas de discriminação.
O presidente da FIFA explicou que o importante agora é conseguir que o futebol "o desporto mais popular do mundo, praticado e venerado por biliões de pessoas em todos os cantos do planeta", seja "global de verdade".
"A nossa principal missão é globalizar, popularizar e democratizar verdadeiramente o futebol em benefício de todo o mundo. É esta a visão que quero transmitir até ao ano de 2023", disse Infantino, que foi eleito presidente em 26 de fevereiro de 2016, e reeleito a 05 de junho de 2019.