"Os problemas que Itália está agora a ter, outros países vão ter em breve. Neste momento, temos que proteger a saúde das pessoas. Temos que esperar pelo pico do vírus e, quando a situação melhorar, podemos começar a conversar e a tomar decisões", disse Mancini ao canal de televisão italiano Rai.
Na terça-feira, a UEFA vai reunir-se, por videoconferência, com as suas 55 federações associadas, com o objetivo de debater a resposta do futebol à pandemia do novo coronavírus e analisar o Euro2020.
"Aguardamos a decisão da UEFA, mas temos que nos adaptar a tudo. Para já, o importante é salvar vidas. Se estamos preparados para conquistar o Europeu em 2020, também estaremos preparados para conquistar em 2021", referiu o técnico de 55 anos.
No sábado, o presidente da Federação Italiana de Futebol (FIGC), Gabriele Gravina, defendeu mesmo que o Euro2020, agendado para junho e julho, deve ser adiado, de modo a que os diversos campeonatos que estão interrompidos, devido ao surto de Covid-19, possam terminar.
O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 6.400 mortos em todo o mundo.
O número de infetados ronda as 164 mil pessoas, com casos registados em pelo menos 141 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 245 casos confirmados. Do total de infetados, mais de 75 mil recuperaram.
A Organização Mundial de Saúde declarou que o epicentro da pandemia provocada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) se deslocou da China para a Europa, onde se situa o segundo caso mais grave, o da Itália, que anunciou hoje 368 novas mortes e que regista 1.809 vítimas fatais.
O número de infetados em Itália, onde foi decretada quarentena em todas as regiões, é superior a 24 mil.