"Estamos a viver tempos difíceis. Todo nós. E ninguém deve ficar para trás. Mirka (sua mulher) e eu decidimos doar pessoalmente um milhão de francos (cerca de um milhão de euros) às famílias mais desfavorecidas da Suíça. A nossa contribuição é apenas o começo. Esperamos que outros se juntem a nós. Juntos, podemos superar esta crise", escreveu Federer na sua página oficial da rede social Instagram.
Antigo número um mundial, Federer, de 38 anos, conquistou 20 torneios do Grand Slam e soma mais de 100 títulos em toda a sua carreira. O suíço venceu também a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim2008.
Também no Instagram, o sérvio Novak Djokovic, que lidera o ranking ATP, mostrou-se "triste" pelo adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio2022, mas considerou que foi a "decisão certa para a saúde de todos envolvidos" no evento.
"Estou ansioso para Tóquio2021", escreveu o tenista de 32 anos, juntamente com uma fotografia tirada há um ano no Japão.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou perto de 428 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 19.000.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com mais de 226.000 infetados, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 6.820 mortos em 69.176 casos registados até terça-feira.
Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
Em Portugal, há 43 mortes e 2.995 infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, que regista 633 novos casos em relação a terça-feira. Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.