As competições estão paradas, mas mesmo assim Sporting e Sp. Braga enfrentam divergências devido ao ‘Caso Amorim’. Os leões já deviam ter desembolsado o valor da primeira tranche aos minhotos – cinco milhões de euros – mas não o fizeram… e não foi por falta de liquidez financeira. Em Alvalade adotou-se por uma medida de gestão que visa a retenção de receitas, neste caso, como foi o dinheiro encaixado pela transferência de Bruno Fernandes.
De acordo com o jornal Record, o Sporting recebeu na passada semana 13 milhões de euros vindos do Manchester United a propósito do pagamento da transferência do médio internacional português. Algo que, segundo a mesma fonte, deixou António Salvador, presidente do Sp. Braga, bastante irritado.
Uma divergência que promete dar que falar nos próximos tempos e que até pode sair caro ao Sporting. Apesar de Salgado Zenha, vice-presidente do Sporting, referir que o clube está tranquilo face a toda esta situação, em Braga afirmam que a partir desta sexta-feira a contratação de Amorim passa para os 14 milhões de euros devido a uma suposta penalização no contrato assinado entre os dois clubes.
“As dificuldades de tesouraria do Sporting são públicas [...] O presidente António Salvador irá tomar as diligências necessárias e isso deixa-me tranquilo", disse António Marques, presidente da Mesa da Assembleia-Geral do Sp. Braga em declarações à Rádio Renascença.
Já o vice dos leões, Salgado Zenha, frisou à SportTV que “é absolutamente ridículo falarmos de atrasos no pagamento a fornecedores no contexto atual”, deixando claro que o “Sporting está a tentar criar uma almofada e condições para ultrapassar este momento, adotando medidas difíceis, para mitigar ao máximo o impacto desta crise”.