Emiliano Insúa não esquece a passagem pelo Sporting entre 2011 e 2013. O lateral argentino ainda teve a possibilidade de regressar a Alvalade anos mais tarde, numa altura em que Jorge Jesus estava no comando técnico leonino, mas o negócio não chegou bom porto devido à pouca flexibilidade de Bruno de Carvalho.
"Havia interesse, mas não chegámos a acordo com Bruno de Carvalho. Se o presidente tivesse sido um pouco flexível, provavelmente eu teria voltado ao Sporting. Ele fez coisas boas pelo clube mas também fez outras mal, sobretudo nas negociações com os jogadores. Não queria ceder nunca e acabou por sair por esse motivo, e pelos problemas que todos conhecem", começou por dizer Insúa, em entrevista ao jornal Record, na edição desta segunda-feira.
O lateral argentino, agora ao serviço do LA Galaxy, deixou ainda muitos elogios a Jorge Jesus, recordando os tempos em que o treinador português orientava o Benfica no qual estava o compatriota Nico Gaitán.
"Eu não, mas o meu irmão [Maximiliano], que é o meu empresário, falou. Jorge Jesus disse-lhe que me queria no Sporting, queria que eu fosse para lá. Teria sido muito bom, porque eu sempre gostei dele como treinador. Sofri muito com ele quando eu estava no Sporting e ele no Benfica. Agora está muito bem no Flamengo. Sempre pensei que ele era um grandíssimo treinador. Não me surpreende que tenha vencido a Taça Libertadores. Sigo-o no Instagram. Nos últimos anos tem conquistado troféus em todos os clubes por onde tem passado e isso não acontece por acaso. Eu falava muito com o ‘Nico’ Gaitán [ex-Benfica]. Ele dizia-me como era o Jesus como treinador. Taticamente era diferente e estava sempre a demonstrá-lo", explicou Insúa.
O internacional argentino de 31 anos acredita, no entanto, que um regresso ao Sporting ainda é possível no futuro.
"Sempre quis voltar. Tive de sair para o Atlético Madrid, caso contrário teria ficado muitos anos no Sporting. Lisboa é uma cidade linda e o Sporting é um clube muito grande, com potencial para ser dos maiores em Portugal. Luta sempre pelos primeiros lugares mas não está a passar pelo melhor momento, por causa dos problemas institucionais", rematou Emiliano Insúa.