O jornal espanhol Marca publica, este sábado, uma extensa entrevista com José Mourinho, na qual o agora treinador do Tottenha recorda a passagem pelo Real Madrid, entre 2010 e 2013, na qual conquistou um campeonato, uma Taça do Rei e uma Supertaça.
O técnico português não esquece que a equipa tinha "uma identidade de jogo muito definida", em parte graças a um grupo de "grandes jogadores, que jogavam como uma verdadeira equipa, o que, no final, era a chave de tudo".
"Defensivamente, estávamos sempre muito bem organizados no campo, e cada um sabia perfeitamente o que tinha que fazer. Havia muita disciplina e também muita organização por detrás do jogos daquela equipa", começou por dizer.
"Éramos capazes de fazer transições muito explosivas, muito velozes e diretas ao objetivo, olhando sempre para a baliza com ligações quase imparáveis", acrescentou o Special One.
José Mourinho não esconde que "queria muito entrar na história do futebol, mas também queria muito o Real Madrid e ganhar com o Real Madrid". No entanto, no que diz respeito ao papel de Cristiano Ronaldo no conjunto que orientou... optou por jogar pelo seguro.
"Não gosto de individualizar, nem no Cristiano nem em nenhum. Cada jogador era muito importante, porque cada um tinha um papel claro dentro da equipa. Todos queriam ganhar jogos e títulos, e todos sabiam que era importantes, porque viam que contribuíam para alcançar esse objetivo", referiu.
"Por exemplo, nesse sentido, recordo-me de Callejón e de Granero, que não era titulares, mas eram jogadores importantes para nós. A verdade é que aquela equipa mereceu ganhar o campeonato e a Liga dos Campeões", completou o português.