Contratado no verão de 2017 ao Racing Club, onde se destacou como extremo esquerdo, Marcos Acuña está a demonstrar, em Alvalade, tratar-se de um jogador extremamente completo.
Afinal, nos quase três anos que já leva de leão ao peito, o internacional argentino, hoje com 28 anos, já cumpriu quatro funções diferentes no terreno de jogo, e todas elas com uma qualidade assinalável.
Na sua época de estreia, ainda com Jorge Jesus ao leme dos verde e brancos, Acuña atuou, sobretudo, como extremo ou médio, sempre descaído para o lado esquerdo, mas desde o ano passado que tem pisado terrenos mais recuados no relvado.
Depois de 'pegar de estaca' como o lateral esquerdo titular do emblema leonino - posição que também costuma fazer na sua seleção -, Acuña foi agora testado no papel de... defesa central, no qual, pela amostra vista no embate com o Santa Clara, mereceu nota positiva.
Um novo posto para a 'coleção'... e com a qualidade do costume
Frente aos açorianos, na sexta-feira, Acuña voltou a fazer uso da sua faceta de polivalente e jogou no lado esquerdo do eixo defensivo do Sporting, numa partida na qual se destacou não só pelo acerto na hora de defender, mas também pela maturidade na hora de contribuir para a construção de jogo da equipa de Rúben Amorim.
Com Nuno Mendes - o lateral esquerdo titular nesse encontro - a atravessar um bom momento, o novo técnico dos leões decidiu chamá-lo novamente à titularidade, mas sem tirar Acuña do onze. Em vez disso, colocou o argentino no centro da defesa, mesmo tendo Luís Neto disponível para a partida, e os resultados ficaram à vista: o leão parece ter uma nova e fiável opção para para a posição de defesa central, sobretudo se Amorim continuar a apostar no atual sistema tático, que contempla a utilização de três jogadores para essa posição.
