Solna, território sueco com rei português: As notas do Suécia-Portugal

Cristiano Ronaldo bisou no encontro, ultrapassou a barreira dos 100 golos com a camisola da Seleção lusa e voltou a brilhar num estádio onde já tinha dado o ar da sua graça em 2014.

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Rodrigo Querido
09/09/2020 08:06 ‧ 09/09/2020 por Rodrigo Querido

Desporto

Análise

Sete anos depois a Friends Arena voltou a ser palco de um jogo que teve como protagonista principal um jogador português que começa a assumir-se como o 'rei' de Solna. Portugal continuou a caminhada na revalidação da Liga das Nações com um triunfo, por 2-0, sobre a Suécia com o capitão da equipa lusa a roubar o protagonismo numa noite histórica.

Cristiano Ronaldo, que até esteve em dúvida para o encontro, regressou a Solna, nos arredores de Estocolmo, e voltou a ser decisivo no triunfo da Seleção Nacional desta vez com dois belos 'tiros', aos 45 minutos, de livre direto, e aos 72 com um remate colocado. Em 2013, nesse mesmo estádio, o avançado já tinha assinado um 'hat-trick', que na altura garantiu o apuramento para o Mundial 2014 no Brasil.

Depois de ter falhado o duelo com a Croácia (4-1), devido a uma questão física, Ronaldo regressou em força e logo com a titularidade num encontro histórico para a carreira do avançado da Juventus. Naquela que foi a partida que marcou a 165.ª internacionalização do internacional português, Ronaldo tornou-se no segundo jogador na história do futebol a ultrapassar a marca da centena, passando a somar 101. O recordista é Ali Daei, que fez 109 pelo Irão, entre 1993 e 2006.

O camisola 7 foi mais uma vez determinante num jogo em que os suecos até dominaram inicialmente, mas foi precisamente a expulsão de um jogador da equipa da casa, no caso Svensson, na sequência da falta que daria o primeiro golo de Ronaldo que facilitou a tarefa do atual campeão em título da Liga das Nações.

Foi o lance que determinou o decorrer da partida, a qual veria, mais uma vez, Ronaldo a brilhar depois de um colocado remate, sem hipóteses para Robin Olsen, que deu a estocada final nos suecos, quando a equipa nórdica esboçava uma reação ao golo sofrido em cima do apito para o intervalo.

Um triunfo que deixa Portugal em igualdade pontual com a França, ambos com seis pontos, naquele que será, certamente, o duelo pela passagem à fase final da competição uma vez que apenas o primeiro classificado do grupo segue em frente.

Figura do encontro:

Sem palavras para a grandiosa exibição de Cristiano Ronaldo que foi, sem sombra de dúvida, a figura do encontro na Suécia. Fez dois grandes golos e foi o obreiro de uma vitória justa e num terreno sempre difícil. Destaque, claro está, para a ultrapassagem pelo internacional português da barreira dos cem golos com a camisola da seleção. Golos bonitos numa exibição de encher o olho.

Surpresa:

Só mesmo Cristiano Ronaldo conseguiu superar Robin Olsen. Aquele que parecia ser um duelo Ronaldo-Olsen, dois conhecidos do campeonato italiano, pendeu para o lado do português. O guarda-redes, que até foi apontado ao Sporting neste mercado de transferências, protagonizou ainda no primeiro tempo duas belas defesas que negaram o golo ao avançado da Juventus. Ainda assim, nada conseguiu fazer perante os dois tiros certeiros do capitão português.

Desilusão:

Má exibição de Svensson. Depois de já ter visto um cartão amarelo, o médio entrou de forma perigosa sobre João Moutinho e numa posição perigosa para Cristiano Ronaldo testar um pontapé livre. Para além de ter deixado a equipa reduzida a 10 unidades, abriu caminho para CR7 marcar o primeiro da noite em Solna.

Treinadores:

Janne Andersson: A equipa da Suécia até entrou bem no encontro, mas rapidamente Portugal conseguiu equilibrar as contas numa partida que ficou mais complicada para os suecos depois da expulsão de Svensson em cima do apito para o intervalo. Os nórdicos ainda esboçaram uma reação do início do segundo tempo, porém rapidamente a equipa lusa dominou esse ímpeto e resolveu o encontro.

Fernando Santos: Já com Cristiano Ronaldo disponível, a Seleção perdeu alguma da criatividade que tinha demonstrado no encontro frente à Croácia. Ainda assim, e como o próprio selecionador o disse na antevisão, quem tem o melhor do mundo em campo arrisca-se a jogar melhor e foi o que aconteceu. A partida não foi de encher o olho, como sucedeu diante da Croácia, todavia o suficiente para assegurar os três pontos.

Arbitragem:

Excelente arbitragem do holandês Danny Makkelie num jogo também ele sem muitos casos polémicos. Destaque apenas para uma decisão complicada e na qual agiu de forma correta ao mostrar o segundo amarelo e consequente vermelho a Svensson.

 

 

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