Em declarações à agência Lusa, Pedro Proença ressalvou que serão "as métricas e a evolução da [pandemia de] covid-19 a indicar o caminho".
"É evidente que é a nossa vontade e trabalhámos ao longo desta mesma época para que o público pudesse rapidamente voltar aos espetáculos. Percebemos que isso acontecerá de uma forma transversal. Obviamente, aquilo que o futebol exige é uma equidade relativamente a todas as outras atividades", afirmou.
O presidente da LPFP assumiu a responsabilidade pela defesa da saúde pública, devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus, reiterando a necessidade de defender a economia dos eventos e do futebol profissional.
"Eu teria esperança e tenho esperança de que, assim que consigamos também resolver este processo da pandemia que nos tem assolado, e se rapidamente chegarmos à imunidade de grupo, seja possível esta época. E faço-o com grande fervor, que ainda esta época possamos ter público nas bancadas, porque é para isso que nós aqui estamos, para dar essa satisfação relativamente aos adeptos", referiu.
Aquela é uma das preocupações da Associação das Ligas Europeias (European Leagues), organismo para o qual Proença foi reeleito para a direção, juntamente com representantes dos principais campeonatos de Inglaterra, Espanha, França, Alemanha e Itália.
"É uma vontade coletiva e transversal. Não faz sentido ter um desporto que não seja para dar boas experiências àqueles que o consomem e isso é o público. É completamente diferente ver um espetáculo desportivo na televisão do que estar de forma presencial", vincou.
Proença lamentou que a disputa de jogos à porta fechada, devido à pandemia, tenha travado o "trabalho de fundo de levar novamente as famílias aos jogos".
"Temos a esperança que rapidamente possamos voltar a fazer do futebol uma festa, uma festa de inclusão, onde todos possamos estar e em que todos nos possamos divertir", rematou.