"Os clubes e as suas equipas de jovens devem ser excluídos de todas as competições, até que pensem novamente nos seus muitos adeptos, que os transformaram em gigantes do futebol mundial, e não apenas no porta-moedas", disse em comunicado o presidente da DFB, Fritz Keller.
A DFB demonstrou assim o seu apoio à UEFA, organismo do futebol que já ameaçou os clubes envolvidos de exclusão de todas as competições, e Keller não poupou nas críticas à Superliga, uma competição fechada.
"É algo para os super-ricos e super sem escrúpulos. O comportamento egoísta destes 12 clubes não tem nada a ver com o jogo que aprendemos a amar quando éramos crianças", acrescentou o responsável do futebol alemão.
No domingo, 18 de abril, AC Milan, Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, FC Barcelona, Inter Milão, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Real Madrid e Tottenham anunciaram a criação da Superliga europeia, à revelia de UEFA, federações nacionais e vários outros clubes.
A competição vai ser disputada por 20 clubes, 15 dos quais fundadores -- apesar de só terem sido revelados 12 -- e outros cinco, qualificados anualmente.
A UEFA anunciou que vai excluir todos os clubes que integrem a Superliga, assegurando contar com o apoio das federações de Inglaterra, Espanha e Itália, bem como das ligas de futebol destes três países.
Entretanto, o organismo que rege o futebol europeu anunciou o alargamento da Liga dos Campeões de 32 para 36 clubes, a partir de 2024/25, numa liga única, com cinco jogos em casa e outros tantos fora.
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