O Sporting de Braga utilizou esta terça-feira a sua newsletter semana para apontar o dedo à atitude do Sporting no encontro do passado domingo, que terminou com a vitória dos verde e brancos.
Os minhotos deixaram críticas ao que aconteceu nos camarotes do estádio, envolvendo Hugo Viana, Rúben Amorim e o comentador António Caldas, e visaram ainda a atuação das forças policiais.
"Tão importante como saber perder, é saber ganhar. Esta velha máxima do desporto aplica-se na sua plenitude ao encontro de domingo, da mesma forma que se aplicaria à final da Taça da Liga. O que se passou nos camarotes do Estádio Municipal de Braga não foi novidade para nenhum dos presentes, pois este tipo de comportamento de provocação constante e agressividade raivosa já tinha sido amplamente demonstrado nos dois anteriores jogos com o Sporting", aponta o Sporting de Braga.
"No entanto, em Braga foram ultrapassados limites que devem envergonhar não apenas os autores dos atos em causa (os quais foram imediatamente reportados às autoridades e posteriormente detalhados por António Caldas), mas também toda a estrutura que os comparticipa e estimula de forma direta ou indireta", prossegue o clube minhoto, antes de falar sobre a atuação das forças policiais.
"Por último, uma palavra de repúdio para a atuação policial nas imediações do Estádio Municipal de Braga, horas antes do jogo com o Sporting. De forma indiscriminada, a demonstração de agressividade contra os nossos adeptos (entre famílias, crianças e idosos) é por demais incompressível e demonstra uma diferenciação no critério de atuação. Porque não vimos este mesmo tratamento contra os adeptos que se juntaram nas imediações do Hotel Melia? Porque não sentimos esta agressividade perante a multidão que acompanhou o autocarro do Sporting? Nada nos move contra os adeptos que, de forma ordeira, apoiam o seu clube. No entanto, não podemos deixar de nos insurgir contra a falta de critério da atuação policial em Braga, sempre tão penalizadora para os locais e permissiva para aqueles que chegam de fora. Deveria ser caso de estudo...", concluem os minhotos.
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