Mino Raiola concedeu uma extensa entrevista à edição deste sábado do jornal espanhol As, onde abordou o 'assédio' de que Erling Haaland, jogador que representa, tem vindo a ser alvo da parte de 'colossos' como Real Madrid ou Barcelona.
No passado mês de março, deu muito que falar a viagem do empresário italiano ao país-vizinho na companhia do pai do avançado do Borussia Dortmund, mas este garante que nada teve a ver com uma eventual transferência.
"Se contar o motivo da viagem, não vão acreditar. O pai de Haaland tinha que ir a Marbella, ele queria viajar e eu também, porque tinha que felicitar Laporta e ir a Madrid, e fizemos tudo de uma vez. Até porque, olhe, 99% das vezes, eu viajo e ninguém sabe onde estou", atirou.
"O estranho é que não há um terminal privado em Barcelona. Está lá um paparazzi 24 horas por dia. Penso que estavam à espera de uma atriz. Não era um paparazzi desportivo. Eu também não tenho nada a esconder, falo muito com os dirigentes do Barcelona e com José Ángel Sánchez", acrescentou.
O agente voltou, de resto, a frisar que os 'chefes' do jovem avançado têm mantido a mesma postura, pelo que, para já, não há qualquer novidade em relação ao futuro próximo: "O que sabemos ao dia de hoje é que o Borussia Dortmund falou muito seriamente connosco e disse-nos 'Não o vendemos'. E isso é certo".
"Há duas coisas que interessam a Haaland: marcar golos, porque é como um Cristiano [Ronaldo] ou um Zlatan [Ibrahimovic], tem essa obsessão positiva, e ganhar títulos. E ele escolherá, certamente, o local onde essas duas coisas mais se conjuguem. É muito difícil mentir. Quando chega um clube como o Barcelona ou o Real Madrid, com tanta história, é difícil dizer 'não'", assumiu.
"O PSG está a entrar neste grupo de grandes, o Manchester City está a tentar chegar lá, e a Juventus sempre lá esteve. Também importante o campeonato onde jogam. O PSG joga na pior Liga dos grandes. O Bayern Munique já está numa Liga atrativa, mas sabemos que ganha sempre. Em Espanha, há três opções", rematou.
Leia Também: Haaland supera André Silva e 'abre a janela' da Champions para o Dortmund