O valor de 18,55 ME "inclui o apoio à organização da missão portuguesa aos Jogos Olímpicos Tóquio2020 e apoios ao Programa de Preparação Olímpica (PPO) até final de dezembro de 2021", pode ler-se no contrato-programa de desenvolvimento desportivo, publicado em Diário da República em 25 de janeiro de 2018.
Pouco antes, em dezembro de 2017, uma resolução do Conselho de Ministros autorizava "a realização da despesa relativa à execução do PPO Tóquio2020" no valor máximo depois fixado.
No contrato celebrado entre o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), pelo Governo, e o Comité Olímpico de Portugal (COP), pode ler-se que o objetivo do período 2018-2021 é aproveitar "a experiência acumulada nos anteriores ciclos olímpicos" e "continuar a consolidar o trabalho desenvolvido numa lógica de continuidade, sustentabilidade e racionalidade".
De resto, e ainda segundo o contrato-programa, o vínculo anterior destacava 2,657 ME para o ano de 2017, "correspondente ao primeiro ano do ciclo olímpico de Tóquio2020", concluída a 'saga' do Rio2016.
O adiamento dos Jogos para 2021, devido à pandemia de covid-19, veio trazer alguns ajustes à forma como os valores foram sendo distribuídos ao longo do ano, com 700 mil euros a transitarem do 'bolo' total de 5,735 milhões de euros de 2020 para este ano.
Esta verba veio reforçar os 3,525 milhões de euros "destinado ao pagamento das despesas decorrentes do PPO Paris2024", para permitir acompanhar o adiamento da prova para este verão.
"Dado o caráter da imprevisibilidade dos resultados desportivos a obter, (...) pode ser autorizada a transição de saldos entre anos económicos dentro da vigência do contrato-programa", lê-se ainda no documento.
Portugal vai estar representado por 92 atletas, em 17 modalidades, nos Jogos Olímpicos Tóquio2020, que vão ser disputados entre sexta-feira e 08 de agosto, depois do adiamento por um ano, devido à pandemia de covid-19.
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