O jogo da primeira mão, inicialmente agendado para quinta-feira, decorrerá em Anfield Road no dia 13 de janeiro, com a segunda mão, em Londres, marcada para dia 20.
"A Liga aceitou o pedido do Liverpool, após determinar, ainda que de forma relutante, que o adiamento seria a única opção. O clube procura mitigar os riscos de mais infeções e garantir a proteção da saúde pública", pode ler-se no comunicado.
O Liverpool tinha pedido o adiamento na terça-feira, devido a um surto que levou ao encerramento do centro de treinos, numa altura em que tem uma série de jogadores indisponíveis, por testes positivos, lesões ou a participação na Taça das Nações Africanas.
Segundo o emblema no qual atua o internacional português Diogo Jota, o treinador Jürgen Klopp e os atletas Alisson Becker, Joel Matip e Roberto Firmino testaram positivo ao coronavírus nos últimos dias, enquanto Naby Keita, Mohamed Salah e Sadio Mané vão desfalcar equipa nas próximas semanas, para representarem as respetivas seleções na Taça das Nações Africanas (CAN) de 2021.
O clube acrescentou hoje que o adjunto de Klopp, Pepijn Lijnders, que rendeu o treinador no embate recente frente ao Chlesea (2-2), também está infetado, o que já tinha levado à anulação da conferência de imprensa prevista para o jogo com o Arsenal e tamb+em ao encerramento mais tarde do centro de treinos.
A covid-19 provocou 5.448.314 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.