A Liga Portugal comunicou nesta sexta-feira que procedeu a alterações no procedimento da segurança pré-jogo. Segundo a nova regra, os autotestes validados pelo responsável médico nas 12 horas antes do jogo passam a ser o requisito mínimo obrigatório para qualquer jogador estar presente no jogo.
A Liga Portugal reuniu com Filipe Froes, consultor médico da organização. Foi discutido todo o protocolo e reforçada a intenção de manter a competição a decorrer dentro da normalidade, reiterando a manutenção das normas de segurança e higienização nos clubes, bem como a testagem em massa aos respetivos grupos de trabalho. Em caso da existência de um caso positivo detetado num teste rápido, o mesmo terá obrigatoriamente de confirmar o resultado por teste rápido antigénio laboratorial ou PCR. As equipas envolvidas nas competições europeias devem respeitar as regras dos países onde vão jogar.
Os médicos das Sociedades Desportivas pede a atenção para cuidados redobrados que os clubes devem ter, nesta altura, sobretudo no que diz respeito a bolhas, treinos em grupo, uso de máscara em zonas comuns e desinfeção frequente das mãos.
O comunicado da Liga Portugal na íntegra.
A Liga Portugal e o seu consultor médico, Filipe Froes, voltaram a reunir na manhã de quinta-feira com os médicos das Sociedades Desportivas, de forma a serem prestados os esclarecimentos sobre as alterações às novas diretrizes da Direção-Geral da Saúde.
Os médicos estão preocupados e têm nas mãos a responsabilidade de manter competição decorrer dentro da normalidade, pelo que reiteraram a manutenção das normas de segurança e higienização nos Clubes, bem como a testagem em massa aos respetivos grupos de trabalho. Os jogadores passam a ter, como requisito mínimo, os autotestes devidamente validados pelos responsáveis clínicos dos Clubes, e feitos até 12 horas antes dos respetivos jogos. Em caso da existência de um caso positivo, o mesmo terá obrigatoriamente de confirmar o resultado por teste rápido antigénio laboratorial ou PCR. Nota ainda para as equipas envolvidas nas competições europeias, que devem respeitar as regras dos países onde vão jogar.
Os médicos das Sociedades Desportivas, e apesar das normas em vigor não obrigarem a realização de testes em determinados casos, nomeadamente, para detentores de dose de reforço há mais de 14 dias, ou portadores de certificado de recuperação, desde que assintomáticos, estão conscientes dos cuidados redobrados que devem ter, nesta altura, sobretudo no que diz respeito a bolhas, treinos em grupo, uso de máscara em zonas comuns e desinfeção frequente das mãos.
Esta é uma reunião que tem sido recorrente e que vai acontecer, de novo, na próxima semana, de forma a atualizar as dúvidas sobre as normas em vigor.
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