Antes do arranque da partida, a faixa branca, com a inscrição 'Stop War' ('Parar a Guerra', em tradução livre), foi desenrolada, numa medida que tinha sido anunciada pouco antes na rede social Twitter pelos napolitanos.
Foi o protesto político mais relevante do dia, que contou com vários jogos da Liga Europa, a segunda competição europeia de clubes, abaixo da Liga dos Campeões, cuja final está marcada para a cidade russa de São Petersburgo.
A UEFA anunciou hoje que vai reunir sexta-feira para decidir se desloca a partida e se avança para outras sanções contra a federação russa, que também terá de receber partidas do 'play off' de acesso ao Mundial de seleções de 2022, no Qatar.
A Rússia lançou hoje de madrugada uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocou pelo menos meia centena de mortos, 10 dos quais civis, em território ucraniano, segundo Kiev.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e desnazificar" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo dos seus "resultados" e "relevância".
O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU.