Roman Abramovich estará na iminência de receber a primeira proposta oficial pela aquisição do Chelsea, clube que colocou à venda devido às pressões de que foi alvo desde o início da invasão das forças militares russas à Ucrânia.
De acordo com o jornal britânico The Sun, a investida pertence a um consórcio americano e suíço, do qual fazem parte Todd Boehly (o diretor executivo da Hollywood Foreign Press Association) e Hansjorg Wyss (o homem mais rico da Suíça).
O proprietário dos blues fixou o preço do clube em três mil milhões de libras - 3,6 mil milhões de euros - mas a oferta inicial não deverá ir além dos dois mil milhões de libras - 2,4 mil milhões de euros - sendo que há dois outros grupos que também estarão interessados.
O jornal britânico The Guardian, por sua vez, levanta dúvidas quanto à possibilidade de esta verba vir a ser canalizada para o reforço do armamento do regime liderado pelo presidente russo Vladimir Putin, com quem o oligarca mantém uma relação próxima.
Roman Abramovich anunciou, publicamente, que o dinheiro será usado para "o benefício de todas as vítimas na guerra da Ucrânia", mas fontes consultadas pela publicação "deixaram em aberto a possibilidade da assistência aos russos".
Leia Também: Após Abramovich, também Paulo Ferreira estará de saída do Chelsea