Cerca de 24 horas depois de empatar com o Union St. Gilloise, o Sporting repetiu o mesmo resultado, esta quinta-feira, diante do Villarreal (1-1), num jogo que marcou a estreia de Francisco Trincão com a camisola leonina.
Depois de ter apresentado um onze recheado de jovens e de ter promovido várias estreias frente à formação belga, Rúben Amorim recorreu a habituais titulares para desenhar o onze frente ao Villarreal.
O Sporting chegou ao golo da vantagem perto do intevalo, num momento de inspiração de Pote, com um remate de fora da área a ter um nível de sucesso que as oportunidades anteriores não tinham tido.
Ao longo da segunda parte, o técnico dos leões promoveu algumas alterações, com destaque para a entrada de Francisco Trincão aos 65 minutos, pouco antes de o Villarreal chegar ao empate, num remate certeiro de Álex Buena.
Muitos dos reforços do Sporting viram o jogo a partir da bancada, alguns foram a jogo e ainda houve tempo para alguns jovens e velhos conhecidos darem o ar da sua graça, naquele que foi o terceiro empate dos leões ao sétimo jogo de pré-época.
Reforços à lupa
Francisco Trincão
Lançado sensivelmente a meio do segundo tempo, Trincão chegou ao jogo a tempo de provocar uma grande onda de aplausos no Estádio do Algarve, precisamente no momento em que entrou em campo. O jogador contratado ao Barcelona ainda protagonizou um ou outro momento de desequilíbrio, mas a sua entrada nos últimos 25 minutos aconteceu já numa altura em que os leões tinham diminuído a produtividade ofensiva. O novo 17 - número de Pablo Sarabia na temporada passada - prepara-se agora para arrancar mais aplausos.
Hevertton Santos
O lateral direito entrou em campo no mesmo momento que Trincão e, da mesma forma que errou a nível defensivo, também se pode dizer que tentou arriscar no capítulo ofensivo. Acaba por ficar ligado ao lance que deu o empate do adversário, uma vez que deixou que Pedraza fugisse nas costas do lado direito da defesa. Ofensivamente, ainda chegou à frente com alguma mobilidade, mas sem o devido sucesso na hora de levar o Sporting à criação de mais oportunidades.
Franco Israel e Diogo Travassos
Não saíram do banco de suplentes.
Rochinha, Morita, Diogo Abreu e St. Juste
Não integraram a ficha de jogo e, por isso, viram o jogo a partir da bancada.
Ainda houve espaço para outros jogadores darem nas vistas
Entre os onze jogadores que entraram de início, o nome de José Marsà será, possivelmente, o menos familiar para os adeptos sportinguistas, mas certo é que demonstrou estar à altura de jogar no eixo da defesa. Apesar de ter começado o jogo com um erro que quase permitiu o golo do adversário, o defesa espanhol foi crescendo no jogo e não acusou qualquer tipo de pressão por jogar no lugar habitualmente ocupado por Coates. Não hesitou em avançar no terreno com bola, somou várias interceções de grande nível e Rúben Amorim terá ficado agradado com a exibição do jovem de 20 anos.
Na equipa inicial surgiu também o nome de Bruno Tabata, que tem sido forte aposta do técnico dos verdes e brancos, sobretudo na pré-época, onde já leva quatro duelos a jogar do início ao fim. Com algumas arrancadas no corredor esquerdo, o brasileiro de 25 anos feriu a defensiva contrária em alguns momentos e também ele teve dois remates a passar ao lado da baliza de Jorgensen.
Mais remates só mesmo Pote. O internacional português esteve em grande plano e, depois de ter tentado a sua sorte por duas ocasiões, à terceira seria de vez, com um golo de fora da área aos 40 minutos a mexer com o marcador. O mesmo Pote ainda teve uma ocasião na segunda parte para ampliar a vantagem, numa segunda parte de baixa produtividade ofensiva dos leões.
Dentro dos últimos 25 minutos da partida, jovens como Dário Essugo, Rodrigo Ribeiro e Renato Veiga voltaram a merecer uma oportunidade de Amorim e, apesar de o último só ter jogado cerca de cinco minutos, os primeiros dois tiveram mais tempo para se mostrar e protagonizaram alguns pormenores interessantes na condução de bola.
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