David Dein, antigo vice-presidente do Arsenal, concedeu, esta, sexta-feira, uma entrevista à rádio britânica talkSPORT, na qual recordou o tão polémico jantar que envolveu José Mourinho, dirigentes do Chelsea e Ashley Cole.
O episódio remonta a janeiro de 2015, quando o internacional inglês ainda estava contratualmente ligado aos gunners. No ano seguinte, acabaria mesmo por mudar-se para Stamford Bridge, mas não sem antes todos os envolvidos (incluindo o treinador português) terem sido multados.
"Na minha opinião, nunca o devíamos ter perdido. O contrato dele foi renegociado, e não lhe oferecemos os montantes certos, ao contrário do Chelsea. Recebi, um dia, uma chamada de um jornalista do News of the World, que disse 'Temos uma história quente'", começou por dizer.
"'O seu jogador, Ashley Cole, está a ser abordado pelo Chelsea. Penso que deveria vir falar connosco'. Fui à redação, e disseram 'Aqui está uma declaração assinada por um empregado de um restaurante onde Ashley Cole se encontrou com o Chelsea'", prosseguiu.
"O empregado era adepto do Arsenal, claramente, e deu a história ao News of the World. FIcou-se por aí, e foi uma pena, porque o Ashley era formado no clube, um rapaz do Arsenal, e arrependo-me de não termos feito o suficiente, na altura, para o manter", completou.
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