Artur Jorge não conseguiu esconder a revolta no final da partida deste domingo, frente ao Desp. Chaves. O técnico do SC Braga não deixou de elogiar o esforço da equipa, mas fez questão de apontar o lado fraco da exibição dos arsenalistas.

"Fizemos um jogo em que dominámos em todos aspectos, fomos claramente superiores ao adversário, mas faltou-nos eficácia e a capacidade de fazer golo. Sofremos logo aos dois minutos, deixámos o adversário confortável no jogo, vinham à procura de explorar um erro nosso na transição. Tentámos inverter o resultado de uma forma muito brava, até ao nosso limite. Fizemos 30 remates e a eficácia faltou porque enquadrados foram muito menos. É aí que está a diferença", começou por dizer.

Artur Jorge lamentou ainda a forma como o Desp. Chaves jogou a partida na Pedreira, considerando que os flavienses fizeram antijogo em grande parte da partida.

"12 minutos de compensação foi muito pouco para o que vimos. Fico triste por assistir a jogos destes. Percebo as armas que cada um quer usar, mas acho triste para a valorização do futebol. No início da época, falamos de todos se comprometerem com o que pode ser a melhoria da qualidade do nosso futebol, mas depois permite-se que isto aconteça, o adversário, desde o minuto 10, a perder tempo. Enquanto esperarmos até aos 80 para dar amarelo ao guarda-redes, as coisas vão mal. Tivemos seis a oito vezes a equipa médica no campo. Posso perceber as armas de cada um, mas não gosto", afirmou.

A derrota frente ao Desp. Chaves foi a terceira seguida para o Sp. Braga. Artur Jorge não vê o trabalho da equipa a ir por águia abaixo, pedindo uma resposta já na quinta-feira, em jogo da Liga Europa.

"Merece uma reflexão cuidadosa. Temos de saber lidar com este facto. Perdemos aqui três pontos, não estamos de todo satisfeitos nem convencidos com a forma como os perdemos. Temos de dar uma resposta imediata na Liga Europa, mas é no campeonato que queremos andar nos lugares de cima. Estamos frustrados, mas não vai abalar a ambição que temos para o futuro", concluiu.

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