A seleção portuguesa aparece numa "segunda linha" de candidatos à conquista do Mundial2022 de futebol, considera o treinador Luís Castro, agregando Alemanha, Argentina e Brasil à campeã França entre os principais favoritos.
"Essas seleções afiguram-se como as de maior potencial para ganhar o campeonato do mundo, com Brasil e Alemanha a destacarem-se. Depois, penso que uma segunda linha das que têm capacidade para ganhar poderá andar muito à volta de Portugal, Espanha e Bélgica", vincou à agência Lusa o atual técnico dos brasileiros do Botafogo, de 61 anos.
A 22.ª edição da prova realiza-se no Qatar, entre 20 de novembro e 18 de dezembro, em plena temporada 2022/23, com Portugal a defrontar Gana (24 de novembro), Uruguai (dia 28) e Coreia do Sul (02 de dezembro), orientada pelo treinador luso Paulo Bento, no Grupo H.
"Acredito que vamos fazer um grande Mundial, olhando à experiência do treinador e dos jogadores que servem a seleção nacional. Todos jogam em grandes clubes da Europa e em torneios como a Liga dos Campeões, e estão habituados a atingir finais e a disputar apuramentos e fases finais de campeonatos do Mundo e da Europa", notou Luís Castro.
Portugal participa pela oitava ocasião, e sexta seguida, no principal torneio mundial de seleções, para o qual se apurou com duas vitórias sobre Turquia (3-1) e Macedónia do Norte (2-0) no 'play-off', após ter sido segundo colocado no Grupo A da zona europeia.
"Fernando Santos tem uma larga experiência de selecionador com esta equipa e lote de jogadores que conhece de forma profunda. Portanto, está tudo reunido para termos um bom desempenho", reforçou o treinador natural de Vila Real, que já comandou Penafiel, FC Porto, Rio Ave, Desportivo de Chaves e Vitória de Guimarães, na I Liga portuguesa.
Desde há três anos a trabalhar no estrangeiro, Luís Castro foi campeão ucraniano com o Shakhtar Donetsk (2019/20) e venceu a Taça do Emir do Qatar pelo Al-Duhail (2021/22), antes de rumar ao Botafogo, do principal escalão da única nação pentacampeã mundial.
"O Brasil é futebol de manhã à noite. É emoção, sentimento e paixão. É tristeza profunda quando não se ganha e euforia sem limites quando se ganha. Por isso, é um país todo à espera do campeonato do mundo de futebol, que será vivido intensamente e, ainda por cima, debaixo de temperaturas como as que existem agora", exemplificou, numa fase do ano civil em que a primavera austral contrasta com o outono sentido no hemisfério norte.
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