Fernando Santos garantiu, esta quarta-feira, na conferência de imprensa de antevisão ao encontro de estreia no Mundial, diante do Gana, que não está preocupado com potenciais 'efeitos colaterais' da rescisão de Cristiano Ronaldo com o Manchester United.
O selecionador português disse não acreditar que este caso "possa tirar o foco" da competição, que decorre no Qatar, e atirou: "Ainda hoje estavam 20 a ver o jogo, uns a jogar matraquilhos e outros a fazer outras coisas, e nunca ouvi uma conversa deste tema".
"Não é tema nem assunto, nem do próprio. Mas se depois lá no quarto, nas horas sozinhos, se ligam para aqui e para ali… Têm tempo para fazerem o que querem. Há um foco total dos meus jogadores e um espírito fantástico, convictos do que têm para fazer, sabendo da dificuldade que têm, com o Gana e para vencer uma competição destas, que é extremamente difícil", começou por dizer.
"Houve jogos com grandes surpresas ou muito equilibrados, como o Croácia-Marrocos. Não temos assistido aos favoritos, porque hoje em dias cada vez mais as equipas são muito fortes, a maior parte de todos os jogadores jogam em grandes campeonatos, alguns são adversários do Bruno, jogam em grandes equipas e estão habituados às questões táticas", prosseguiu.
"Hoje não há tanto essa diferença que tem a ver com a cultura, porque os treinadores também são todos do mesmo nível. É difícil, mas estamos convictos porque confiamos todos uns nos outros. É como o código postal, dizia-lhes, meio caminho está percorrido. O resto de quem vai percorrer o código postal não sou eu", completou.
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