O Ministério Público espanhol pediu, esta sexta-feira, prisão preventiva sem fiança para Dani Alves, internacional brasileiro que está a ser acusado de agressão sexual, adianta a EFE. O antigo lateral do Barcelona havia sido detido esta manhã pela polícia por, alegadamente, agredir uma jovem numa discoteca na cidade espanhola na noite do passado dia 30 de dezembro.
Após o pedido do Ministério Público, ao qual se soma a denúncia da alegada vítima, o juiz de instrução vai agora decidir se dá ordem de prisão para Dani Alves que, refira-se, atualmente tem contrato com o Pumas, do México.
"Ele apresentou-se hoje de manhã no comissariado de Les Corts", em Barcelona, depois de ter sido intimado, foi "detido e está a caminho do tribunal", onde será ouvido por um juiz, indicou um porta-voz da polícia catalã, citado pela AFP.
Os acontecimentos de hoje acontecem depois de a justiça espanhola ter indicado em 10 de janeiro que tinha instaurado um processo de inquérito, sem então identificar o jogador, devido a uma acusação de alegada agressão sexual ocorrida em dezembro.
"Foi aberto um inquérito por alegado delito de agressão sexual, após uma denúncia de uma mulher contra um jogador de futebol", referiu então o tribunal superior da Catalunha e após a polícia ter indicado que a denúncia foi apresentada a 2 de janeiro.
De acordo com a imprensa local, os factos teriam ocorrido na noite de 30 para 31 de dezembro, numa discoteca de Barcelona, mas já em 05 de janeiro Dani Alves disse à cadeia televisiva espanhola Antena 3 não ter agredido ninguém e que não conhece a queixosa.
Dani Alves, que esteve no Mundial2022, no Qatar, e é jogador dos mexicanos do Pumas, teve uma carreira de sucesso em Barcelona, onde passou alguns dias de férias em dezembro, após ter integrado a seleção brasileira que disputou o último Campeonato do Mundo.
[Notícia atualizada às 14h50]
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