O Palmeiras bateu o Santos, este sábado, por 3-1, num duelo relativo à sexta jornada do campeonato paulista. No final do encontro, em conferência de imprensa, o treinador do verdão, Abel Ferreira, voltou a falar sobre a maneira como se comporta quando está no banco.
"Quem tem um microfone e uma câmara tem uma arma poderosa. Cada um olha para aquilo que quiser. Já me fizeram muitas perguntas sobre o meu comportamento... Já viram alguém perguntar da medalha de Mérito Dsportivo? De ser Cidadão Paulistano? Já viram algum jornalista falar disso, ou me dar os parabéns do maior orgulho que tive em receber isso do presidente de Portugal? Já viram alguém dizer que o livro já tem quase 100 mil exemplares vendidos, que já fizemos quase cinco milhões de reais em receitas, que vão reverter para duas instituições brasileiras?", começou por dizer o técnico luso, em declarações pelo portal globoesporte.
"Sim, tenho de melhorar o meu comportamento na área técnica, mas tenho que demonstrar com exemplos. No mesmo dia que eu fui expulso outros treinadores foram. Viram alguém dizer alguma coisa? Vocês podem escolher o que querem. Eu tenho coisas boas e negativas como todos nós. Ninguém é perfeito. Deus não agradou a todos, muito menos a mim", complementou.
"Querem ver os meus defeitos, tenho alguns. Na área técnica é o que for preciso para ganhar. Sou competitivo de natureza. Uns gostam da minha forma de ser, outros não. Não estou aqui para agradar a ninguém, estou aqui para ganhar. Não vim para o Brasil para fazer amigos. Quando estou a competir é para ganhar. Essa é a minha forma de desporto. Eu aqui sou um boneco, mostro o que eu quero. O que realmente me interessa é o que os meus jogadores e minha família pensam", afirmou Abel Ferreira, antes de falar sobre o que realmente lhe irrita.
"Eu fico furioso com incompetência, com os preguiçosos, com quem diz que amanhã faz. Sou um homem de trabalho. Quem está comigo está a trabalhar, senão não está comigo. É fácil trabalhar comigo quando todos sabem o que têm de fazer", rematou.
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