"As Ligas Europeias -- órgão que representa oficialmente os interesses de 40 organizadores de competições nacionais provenientes de 34 países da Europa e 1.092 clubes -- nunca se reuniram com a A22 [Sports Management, promotora da Superliga], nem foram consultadas", refere o organismo.
Os promotores da Superliga defendem, em comunicado, que o projeto da Superliga, inviabilizado em 2021 e que levou à desistência da maioria dos clubes fundadores, está de regresso, num modelo que pretende reunir entre 60 a 80 clubes.
A nova proposta foi apresentada pela empresa A22 Sports Management, promotora da Superliga, que conta ainda com três dos clubes do projeto inicial, Barcelona, Real Madrid e Juventus, e 'desenhou' 10 princípios em que se pretende basear.
De acordo com o comunicado hoje divulgado, a organização mantém desde outubro conversações com "mais de 50 clubes e atores do futebol" sobre as competições europeias e no seu ponto um defende agora um modelo aberto baseado no mérito desportivo.
A Associação das Ligas Europeias reitera o seu "total apoio" ao atual modelo europeu de futebol de clubes, "baseado numa estrutura piramidal aberta, com promoções e despromoções", e na qual "a qualificação para as provas da UEFA é baseada no desempenho anual nas competições domésticas".
"Este modelo está longe de estar quebrado e não precisa de ser consertado", afirma o organismo num comunicado publicado no seu sítio na Internet.